Grata surpresa embaixo da lona!!!!

[Alberto M. Leichweis]

Bom, pra começar, antes da minha primeira Black, tive 3 RD's 350, uma 86, uma 88 e outra 90. Sempre gostei bastante de e andar dar umas esticadas, mas nunca fui de empinar e ficar fazendo acrobacias, até porque meu corpinho não ajuda muito rsrsrsrsrssrsrsrs. Quando entrei na faculdade, depois de uns 6 meses sofrendo à pé em Cuiabá, eis que fui agraciado com a minha primeira RD, incrivelmente, foi dada de presente pelo meu pai, que morria de medo mas vendo o cuidado que eu tinha com minha agrale 27,5 se "comoveu" e fez um negocio comprando a RD 350. Nem preciso dizer que quase fiquei louco, quando minha mãe por telefone, disse que havia uma surpresa pra mim quando chegasse em casa. Enfim, consegui levar a moto pra capital e em pouco tempo pude comprovar o que a lenda dizia (viúva negra é ruim de freio...) foi cada cagaço!!! Mas enfim, sobrevivi as 03 RD's ileso sem nenhum arranhão... Meu pai faleceu em 98 e tive que parar a faculdade pra me dedicar ao nosso restaurante, ajudando minha mãe. Eis que um dia, em uma visita a uma oficina que trabalhava com rebobinamento de motores elétricos, conversando com um amigo, vi no canto, um "pacotão", enrolado em uma lona velha... pedi pra ver o que era e... "voilà", embaixo da lona, uma Black, que pelo forma como estava guardada, provavelmente seu dono não sabia direito do que se tratava ou não dava muito bola mesmo. Minhas pernas bambearam na hora, quando conversei com o cara e ele aceitou minha proposta. Ele me alertou apenas que a moto estava "fumando", mas minha vontade de ser o proprietário daquela máquina superou o medo de ter que mexer no motor. Para minha surpresa, a moto fumava, porque estava totalmente fora de equalização, na verdade os carburas estavam um lixo por dentro, e assim que consegui arrumar as peças e coloquei ela pra rodar descobri o porque de tanta fama... na época ela estava com um escapamento 4x1 e quando eu descia na pequena avenida, mesmo que estivesse meio na lenta, muita gente saía pra fora pra vê-la passando. Depois acabei pegando confiança na moto e não raro "ganhava" uma caixa de latinha dos amigos, que duvidavam que a moto fosse realmente à velocidade que marcava no painel. Na verdade, descobri depois que muitos pagavam a cervejinha pra dar uma curtida na garupa da galo rsrsrsrsrsrsrsrsrssrsrs. Hoje, 14 anos depois, novamente com a galo, volta e meia me vejo em dificuldades pra acelerar a bicha e deixá-la abrir os pulmões... quando passo um pouco dos 120, 130 já fico tremendo tudo.... será que perdi a mão?? será que virei bundão como dizem uns amigos??
Vlw abraço a todos!!!

[Alex Red]

Show de bola , paixão é isso ai......................

[Loffi]

Muito massa Albertão, acho que o lance da velocidade é mais questão de andar em umas pistas boas e pegar novamente a manha...

[Alberto M. Leichweis]

Pois é Loffi, aqui na região as estradas não ajudam muito, inclusive um amigo nosso aqui que gosta de acelerar um pouquinho mais acabou se machucando bastante.
http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp ... 1&codDep=3
A estrada era boa, mas tem bastante entrada/saída de fazendas e possivelmente foi o que ocasionou a "caca" junto com o excesso de velocidade.
De qualquer forma tô curtido dar umas bandinhas dentro da cidade mesmo...
abração

[William 750]

Cara a BM ficou moida! Esse cara nasceu denovo!

[Marsal]

Putz, pancada bem violenta, realmente seu amigo nasceu novamente.

agora quanto a vc não conseguir acelerar pode ser amadurecimento e senso de responsabilidade, pois hj temos muito a perder em caso de querer correr demais, o melhor a se fazer é sair pra estrada e curtir a paisagem

Abraços

[Genovezzi]

Alberto, eu acho que é amadurecimento, eu mesmo já fiz algumas besteirinhas atras do volante (de carro) e atras do guidão (de moto), já tive alguns acidentes, mas graças a Deus nada grave. Mas com a maturidade, responsabilidade, esposa e filhos, mudei muito meu jeito de dirigir e pilotar, esses dias mesmo atrás coloquei minha esposa e filhos no carro, saímos dar uma voltinha e rodei mais de 600 kms no dia, passeando, conversando e brincando com a família, sempre dentro do limite de velocidade, com responsabilidade.

Antes, quando não temos ninguém, pensamos que não somos ninguém e ninguém se preocupe com a gente, por isso abusamos muito, mas agora, com família, sei o amor que tenho por eles e somente agora, sei o quando de dor de cabeça dei a meus pais.

Continue acelerando, de uma esticada no cabo (de vez enquanto), mas não sai do senso de responsabilidade.

Abs.

[Alberto M. Leichweis]

Alberto, eu acho que é amadurecimento, eu mesmo já fiz algumas besteirinhas atras do volante (de carro) e atras do guidão (de moto), já tive alguns acidentes, mas graças a Deus nada grave. Mas com a maturidade, responsabilidade, esposa e filhos, mudei muito meu jeito de dirigir e pilotar, esses dias mesmo atrás coloquei minha esposa e filhos no carro, saímos dar uma voltinha e rodei mais de 600 kms no dia, passeando, conversando e brincando com a família, sempre dentro do limite de velocidade, com responsabilidade.

Antes, quando não temos ninguém, pensamos que não somos ninguém e ninguém se preocupe com a gente, por isso abusamos muito, mas agora, com família, sei o amor que tenho por eles e somente agora, sei o quando de dor de cabeça dei a meus pais.

Continue acelerando, de uma esticada no cabo (de vez enquanto), mas não sai do senso de responsabilidade.

Abs.

Falou tudo Genovezzi!!!! Valeu Grande Abraço

[waltrick]

Creio que com o passar do tempo, aprendemos a respeitar as maquinas q temos.
tenho a minha faz cerca de 1 mês. não passei de 160 km/h com ela, pois estou ainda estudando o comportamento dela e curvas, retomadas e frenagem... com 37 anos eu pelo menos já vi de tudo um pouco ao longo desses 20 anos de habilitação e sendo instrutor de transito, sei mais que ninguém das consequências da imprudência...