Mensagempor Francisco RJ » 26 Nov 2007 13:58
Caramba... agora que vi o tópico.
Kaneb, parabéns pela iniciativa... juntamente com o Hudson, vcs alavancaram um assunto mt interessante, e de grande valia para todos.
Vi o diagrama, li o texto e concordo exatamente c/ o Tonny, o que o cara fez foi basicamente melhorar o aterramento. Idéia mt bem sacada, por sinal...
Pessoal, o que acontece é que com o passar do tempo, nossa fiação (que é predominantemente à base de cobre - material barato e de grande conductibilidade elétrica) vai envelhecendo...
Daí, surgem nos terminais de contato e até msm por dentro dos fios devidamente encapados, aquilo que o pessoal chama de "zinabre" (uma crosta meio branca / esverdeada)... que é gerado naturalmente pelo contato do cobre com o ar e intensificado pela passagem da corrente elétrica.
Daí, o "zinabre" acumulado na fiação acaba atuando como um empecilho, uma "resistência" à passagem da corrente elétrica, fazendo com que a energia a ser distribuída / entregue nas extremidades dos fios, chegue um tanto qto mais "fraquinha" que o devido.
Tomem como exemplo um cano d'água mais largo e vá diminuindo o diâmetro... o que acontece caso não aumente a pressão do sistema ? chega pouca água, certo ?
É mais ou menos isso que acontece com a eletricidade... sendo que o exemplo dos canos, equivalem aos fios... o cano de menor diâmetro (que dificulta a passagem do fluxo), equivale aos fios com "zinabre"... e a água, equivale a corrente elétrica.
Logicamente, os fios mais exigidos, acabam se desgastando mais (devido a reação química gerada no contato entre cobre - ar - eletricidade).
Sendo assim, o raciocínio do australiano foi perfeito...
Em conversas com pessoas especialistas do setor de auto-elétrica, descobri um recurso bastante semelhante ao adotado por esse rapaz da terra do cangurú, só que mais simples:
- Apenas pegar um fio da mesma espessura do fio terra original da moto (o principal, que sai da da bateria), e colocá-lo paralelamente ao original... vejam bem , sem tirar o original... o que iremos fazer é duplicar o caminho a ser percorrido pela corrente elétrica, facilitando seu fluxo.
Só não fiz na minha ainda pq ñ tenho problemas de falta de carga na minha galo.
Abçs a todos.
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Francisco RJ em 26 Nov 2007 19:03, em um total de 1 vez.
CBX 750 F 86 nº de fabricação 550 - Bandida - renascendo das cinzas.