Pequeno texto sobre a emoção de pilotar uma cbx
Enviado: 27 Jan 2011 11:11
Pessoal, um pequeno devaneio de minha autoria sobre a minha indy!
Desculpem se postei em local errado, mas não tenho nem ideia de onde se encaixa essa loucura. Espero que gostem.
Despertando.
O fim de semana se aproxima. Ali, embaixo das duas capas, repousa uma clássica.
Sábado de sol, pego as chaves e cubro rapidamente os poucos metros que me separam do grande momento. Erguendo as capas, vejo o início das linhas que fizeram tantos jovens sonhar acordados. O nome indy aparece. O que segue agora, é uma descrição fiel da realização do sonho de milhares de jovens e saudosistas.
Chave no contato, as luzes do neutro e óleo aparecem. Intensas, como deveriam ser. Voltimetro e marcador de combustível também dão sinal de vida. Afogador acionado e um leve toque no botão de partida desperta a fera que jazia em sono profundo. Até aquele momento. O que se ouve agora é um misto do embolar ainda frio dos quatro carburadores aliados ao ronco forte e vigoroso do inconfundível quatro em um.
Motor aquecido, é hora de colocá-la em seu habitat natural. A rodovia recém asfaltada é um convite a transgressão da lei. Primeira, segunda, terceira. A faixa vermelha do contagiros é facilmente atingida e a sexta marcha entra em ação, denunciada pela luz top no lado direito do painel. O ronco torna-se cada vez mais forte e o limite dos 200 km/hora há muito ja foi ultrapassado. O coração bate forte e a pulsação é sentida na cinta que fixa o capacete. A musculatura se retrai, indicando que a hora de frear se aproxima. Não há problemas, os três discos de freio cumprem com maestria seu papel. A fera torna-se mansa, ideal para um descontraido passeio de volta para casa. O céu começa a escurecer e o monstro japonês volta a hibernar embaixo da capa. Mas existirão muitos sábados de sol, e muita estrada a sua espera impaciente.
Seja novamente bem vinda ao lar, Honda cbx 750 indy 1990.
Marcelo Soffiatti.
Desculpem se postei em local errado, mas não tenho nem ideia de onde se encaixa essa loucura. Espero que gostem.
Despertando.
O fim de semana se aproxima. Ali, embaixo das duas capas, repousa uma clássica.
Sábado de sol, pego as chaves e cubro rapidamente os poucos metros que me separam do grande momento. Erguendo as capas, vejo o início das linhas que fizeram tantos jovens sonhar acordados. O nome indy aparece. O que segue agora, é uma descrição fiel da realização do sonho de milhares de jovens e saudosistas.
Chave no contato, as luzes do neutro e óleo aparecem. Intensas, como deveriam ser. Voltimetro e marcador de combustível também dão sinal de vida. Afogador acionado e um leve toque no botão de partida desperta a fera que jazia em sono profundo. Até aquele momento. O que se ouve agora é um misto do embolar ainda frio dos quatro carburadores aliados ao ronco forte e vigoroso do inconfundível quatro em um.
Motor aquecido, é hora de colocá-la em seu habitat natural. A rodovia recém asfaltada é um convite a transgressão da lei. Primeira, segunda, terceira. A faixa vermelha do contagiros é facilmente atingida e a sexta marcha entra em ação, denunciada pela luz top no lado direito do painel. O ronco torna-se cada vez mais forte e o limite dos 200 km/hora há muito ja foi ultrapassado. O coração bate forte e a pulsação é sentida na cinta que fixa o capacete. A musculatura se retrai, indicando que a hora de frear se aproxima. Não há problemas, os três discos de freio cumprem com maestria seu papel. A fera torna-se mansa, ideal para um descontraido passeio de volta para casa. O céu começa a escurecer e o monstro japonês volta a hibernar embaixo da capa. Mas existirão muitos sábados de sol, e muita estrada a sua espera impaciente.
Seja novamente bem vinda ao lar, Honda cbx 750 indy 1990.
Marcelo Soffiatti.