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TÉCNICAS DE PILOTAGEM
- Véio Mussa
- El matador
- Mensagens: 4928
- Registrado em: 19 Ago 2006 21:08
TÉCNICAS DE PILOTAGEM
Técnicas de Pilotagem
Vamos para as curvas! Neste capítulo, mostraremos as forças que atuam na moto na hora de contorná-las
Subir na moto é muito mais do que "usar um veículo". Traçar curvas, acelerar e frenar, seja em um simples scooter ou em uma superesportiva, é algo que se "vive", porque envolve a física. Faça com sua moto um suave slalom e veja como as suspensões se comprimem e se estendem em cada mudança de direção, repare como muda a sensação de peso sobre a moto e curta esses momentos de "ausência da força da gravidade". Agora, imagine como seria fazer essa mesma manobra com um carro: incômodo, lutando contra as inércias dentro do veículo que tenta nos chacoalhar. Na moto, as forças da física jogam a nosso favor e nos permitem desfrutar do equilíbrio em cada momento.
Essas sensações, além de uma relação mais estreita e direta com o meio ambiente, sobretudo quando o clima é amigável, são as que transformam um "simples andar de moto" em pura paixão. Por isso, você poderá encontrar nos domingos pela manhã grupos de pessoas viajando com suas motocicletas,compartilhando suas paixões sobre duas rodas ou abaixados por detrás de suas carenagens entrelaçando seus traçados. Mas para fazer tudo isso, de forma correta e sem riscos para nós ou para os demais, é necessário contar com alguns conhecimentos de base e um certo treinamento. Exatamente por isso que nós lançamos esta série de técnicas de pilotagem. A motocicleta gera muita diversão e prazer, mas com muita segurança, acima de tudo.
Todas essas ações que comentamos exigem um certo esforço de nossa parte, tanto mentalmente, para saber exatamente o que devemos fazer em cada situação e também o que não devemos fazer nunca, como fisicamente, pois pilotar uma moto exige um trabalho físico que pode chegar a ser considerável em certas circunstâncias. Cedo ou tarde, melhor cedo do que tarde, chegaremos a uma zona de curvas e deveremos reduzir nossa velocidade para que seja adequada à curva que vamos nos defrontar e à visibilidade que tenhamos. Por isso, as motos têm freios, e estes são um dos elementos mais potentes no veículo, já que são capazes de detê-los em muito menos tempo do que necessita um motor, por mais potente que seja, para acelerar a essa mesma velocidade.
A preponderância da frenada deve ser para o freio dianteiro, já que sobre essa roda recai a maior parte da carga. Entretanto, a roda traseira ainda se mantém em contato com o solo e as reduções de marchas e a retenção do motor também ajudarão nessa frenada. Chegando às curvas, manteremos os freios acionados, mas ao mesmo tempo queremos iniciar o contorno da curva. Nosso corpo tensiona e o pé começa a apoiar o peso do corpo na pedaleira interna para ajudarmos a moto a mudar de trajetória. Mas a moto parece resistir a tudo isso enquanto mantemos os freios acionados: a direção está "dura".
A maioria das motos tem essa tendência de levantar e abrir as trajetórias, se tocamos no freio dianteiro. O motivo disso está diretamente ligado a um "par" de forças que são geradas quando estamos com a moto inclinada e que não coincidem com as forças criadas no momento da frenagem. A união dessas forças faz com que a direção tenda "fechar" e isso faz com que a moto queira levantar e sair na tangente. Lembra-se do capítulo anterior, no qual informamos que se você vira o guidão para um lado a moto vai para o outro. É o famoso contra-esterço. Assim, o piloto deve fazer mais força no guidão para que a moto siga na trajetória desejada. No caso de motos de competição, com a telemetria instalada, essa força do piloto no guidão chega a ser de 25 kg! Deve-se ter consciência de que existem diversas forças "rondando" seu equilíbrio. Se a frenagem é muito forte ou aumenta-se a potência de repente, essas forças serão desiquilibradas e você poderá "perder a frente".
Aí vem a famosa expressão: a frente fechou, pois a roda vira demais para dentro da curva. Esse é um bom motivo para não deixar para frear muito em cima da curva, ter sempre uma certa margem de segurança e chegar à curva com a redução de velocidade já feita. Bom, mas além de frear temos de reduzir as marchas, e adequar nossa velocidade para o que vem a seguir. A retenção do motor é muito importante na fase de entrada da curva e terá uma influência decisiva de como será nossa inclinação, o traçado obtido e sua precisão. Se entramos com uma marcha muito curta e com o motor em alto giro, teremos muita retenção e chegaremos ao ápice da curva muito lentos; sendo obrigados a corrigir o traçado levantando a moto, ou pior, acelerando o motor com o giro muito alto e brusco. É algo que ocorre facilmente em serras bem sinuosas e com pilotos de pouca experiência e muita "vontade". Este reduz para uma marcha muito curta, deixa o motor em alta rotação, cria traçados irregulares e tem a velocidade em curva muito baixa (e inseguro).
Se esse é o seu caso, melhor optar por uma marcha a mais que uma a menos. No outro extremo, se entrarmos com uma marcha longa demais ou sempre frenamos sem reduzir, chegaremos à curva com pouca retenção e nos dirigiremos ao ápice da curva muito rápidos e "soltos". Se não deitarmos com decisão, a força centrífuga abrirá a trajetória tirando a moto do traçado ideal. Depois de termos frenado, reduzindo a marcha, soltamos os freios e vamos "para dentro" da curva! Nessa fase da curva, o importante é entender que, apesar de espetacular, na realidade esse é o momento no qual há menos forças em jogo. Não há aceleração nem frenagem, simplesmente "deixamos correr" a moto pela trajetória eleita. A uns 100 km/h constantes (sem aceleração), é exercida apenas uma tração de 8 cv. Especialmente por isso, que o mais delicado é o contato da roda dianteira com o solo, pois essa recebe a maior parte do apoio. Pensar em uma derrapada da dianteira, nesse caso, seria fatal!
Até mesmo um piloto experiente precisará de muita sorte, além de tentar apoiar o joelho com força no chão para não cair.
Mas não tenha medo, porque os pneus modernos são capazes de agüentar inclinações incríveis. Com o asfalto normal e limpo e a temperatura do pneu ao redor de 35º, pode-se deitar mais de 50º com uma esportiva de ponta. Em uma naked, trail ou touring, normalmente, já estaremos raspando "tudo" antes de atingirmos o limite de contato do pneu com o solo. Quando estamos rodando com motos desses estilos, com um limite conhecido e mais perto de ser atingido, devemos evitar fazer entradas de curvas bruscas, mas seguir por trajetórias mais suaves. Em uma entrada brusca, podemos perder o poder de retificar um traçado levemente e também as suspensões podem afundar repentinamente, aumentando a possibilidade de raspar alguma parte no chão. E a única coisa que deve "apoiar" no chão são os pneus. Como vimos anteriormente, durante o contorno da curva, só nos arriscamos a perder a frente por excesso de apoio. Essa fase deve ser a menor possível, porque depois de soltarmos os freios, podemos dar gás o mais rápido possível. Aí já estamos na saída da curva e o risco de perdermos a frente passa a ser bem menor, mas deveremos ter cuidado com leves empinadas. Se quisermos manter o traçado sem abrirmos demais a curva, e seguir acelerando, deveremos exercer uma força sobre o guidão, mas na parte de fora da curva, da mesma forma que fazemos quando entramos na curva com os freios acionados, especialmente o dianteiro. Com a roda dianteira saindo do solo, o raio de giro aumentrá e a trajetória tenderá a abrir. Assim sendo, depois de passarmos pelo ápice da curva, ponto mais interno e lento da curva, gás!
Devemos abrir o gás, mas com a delicadeza necessária conforme a situação, porque até mesmo um pneu traseiro mais "pegajoso" é capaz de digerir uma pequena quantidade de tração em plena inclinação. Não podemos nos esquecer que esse já está sofrendo as forças de aceleração lateral. Quanto mais inclinados estivermos, menos poderemos acelerar e vice-versa. Se ao acelerarmos o pneu traseiro começar a derrapar, notaremos rapidamente principalmente se estivermos com uma marcha curta engrenada. Isso não é uma corrida, então, se começarmos a ignorar todos os sinais que recebemos da moto (leves rebotes de traseira, tendência de fechar a curva, motor acelerando etc.) e seguirmos acelerando não poderemos nos desculpar porque acabaremos no chão. Veremos mais adiante o quanto poderemos acelerar e inclinar, derrapando, com cada tipo de moto. Qual é a melhor forma de traçar uma curva de pois de saber tudo isso? Nós veremos mais para a frente, mas a essa altura deveremos ter certeza de que o mais interessante é prever a entrada de curva o máximo possível. É chegar, cortar a aceleração, frenar, reduzir as marchas e, com uma velocidade relativamente baixa, virar e deixar o ápice da curva para trás. Dessa forma, poderemos acelerar rápido e forte para sairmos catapultado para a próxima curva, elegendo a trajetória de saída que mais nos convenha, em função do tráfego e da estrada que estivermos rodando. Isso é muito importante em curvas à direita, porque se entrarmos em uma dessas curvas muito rápido, quando acelerarmos abriremos o traçado e nos deslocaremos rumo à pista em sentido contrário, ou seja, na contramão. Além de todas essas dicas para conduzir em curvas, podemos também mexer nas motos para incrementar na segurança ou no estilo de pilotagem. Por exemplo: se quisermos uma moto confortável para passear, regulamos as suspensões de forma mais suave e mole. Em contrapartida, se a intenção é andar esportivamente, devemos endurecer os hidráulicos das suspensões e alterar a pré-carga das molas para obtermos uma resposta mais precisa para mudar de direção.
Fonte: http://www.motociclismomagazine.com.br
Vamos para as curvas! Neste capítulo, mostraremos as forças que atuam na moto na hora de contorná-las
Subir na moto é muito mais do que "usar um veículo". Traçar curvas, acelerar e frenar, seja em um simples scooter ou em uma superesportiva, é algo que se "vive", porque envolve a física. Faça com sua moto um suave slalom e veja como as suspensões se comprimem e se estendem em cada mudança de direção, repare como muda a sensação de peso sobre a moto e curta esses momentos de "ausência da força da gravidade". Agora, imagine como seria fazer essa mesma manobra com um carro: incômodo, lutando contra as inércias dentro do veículo que tenta nos chacoalhar. Na moto, as forças da física jogam a nosso favor e nos permitem desfrutar do equilíbrio em cada momento.
Essas sensações, além de uma relação mais estreita e direta com o meio ambiente, sobretudo quando o clima é amigável, são as que transformam um "simples andar de moto" em pura paixão. Por isso, você poderá encontrar nos domingos pela manhã grupos de pessoas viajando com suas motocicletas,compartilhando suas paixões sobre duas rodas ou abaixados por detrás de suas carenagens entrelaçando seus traçados. Mas para fazer tudo isso, de forma correta e sem riscos para nós ou para os demais, é necessário contar com alguns conhecimentos de base e um certo treinamento. Exatamente por isso que nós lançamos esta série de técnicas de pilotagem. A motocicleta gera muita diversão e prazer, mas com muita segurança, acima de tudo.
Todas essas ações que comentamos exigem um certo esforço de nossa parte, tanto mentalmente, para saber exatamente o que devemos fazer em cada situação e também o que não devemos fazer nunca, como fisicamente, pois pilotar uma moto exige um trabalho físico que pode chegar a ser considerável em certas circunstâncias. Cedo ou tarde, melhor cedo do que tarde, chegaremos a uma zona de curvas e deveremos reduzir nossa velocidade para que seja adequada à curva que vamos nos defrontar e à visibilidade que tenhamos. Por isso, as motos têm freios, e estes são um dos elementos mais potentes no veículo, já que são capazes de detê-los em muito menos tempo do que necessita um motor, por mais potente que seja, para acelerar a essa mesma velocidade.
A preponderância da frenada deve ser para o freio dianteiro, já que sobre essa roda recai a maior parte da carga. Entretanto, a roda traseira ainda se mantém em contato com o solo e as reduções de marchas e a retenção do motor também ajudarão nessa frenada. Chegando às curvas, manteremos os freios acionados, mas ao mesmo tempo queremos iniciar o contorno da curva. Nosso corpo tensiona e o pé começa a apoiar o peso do corpo na pedaleira interna para ajudarmos a moto a mudar de trajetória. Mas a moto parece resistir a tudo isso enquanto mantemos os freios acionados: a direção está "dura".
A maioria das motos tem essa tendência de levantar e abrir as trajetórias, se tocamos no freio dianteiro. O motivo disso está diretamente ligado a um "par" de forças que são geradas quando estamos com a moto inclinada e que não coincidem com as forças criadas no momento da frenagem. A união dessas forças faz com que a direção tenda "fechar" e isso faz com que a moto queira levantar e sair na tangente. Lembra-se do capítulo anterior, no qual informamos que se você vira o guidão para um lado a moto vai para o outro. É o famoso contra-esterço. Assim, o piloto deve fazer mais força no guidão para que a moto siga na trajetória desejada. No caso de motos de competição, com a telemetria instalada, essa força do piloto no guidão chega a ser de 25 kg! Deve-se ter consciência de que existem diversas forças "rondando" seu equilíbrio. Se a frenagem é muito forte ou aumenta-se a potência de repente, essas forças serão desiquilibradas e você poderá "perder a frente".
Aí vem a famosa expressão: a frente fechou, pois a roda vira demais para dentro da curva. Esse é um bom motivo para não deixar para frear muito em cima da curva, ter sempre uma certa margem de segurança e chegar à curva com a redução de velocidade já feita. Bom, mas além de frear temos de reduzir as marchas, e adequar nossa velocidade para o que vem a seguir. A retenção do motor é muito importante na fase de entrada da curva e terá uma influência decisiva de como será nossa inclinação, o traçado obtido e sua precisão. Se entramos com uma marcha muito curta e com o motor em alto giro, teremos muita retenção e chegaremos ao ápice da curva muito lentos; sendo obrigados a corrigir o traçado levantando a moto, ou pior, acelerando o motor com o giro muito alto e brusco. É algo que ocorre facilmente em serras bem sinuosas e com pilotos de pouca experiência e muita "vontade". Este reduz para uma marcha muito curta, deixa o motor em alta rotação, cria traçados irregulares e tem a velocidade em curva muito baixa (e inseguro).
Se esse é o seu caso, melhor optar por uma marcha a mais que uma a menos. No outro extremo, se entrarmos com uma marcha longa demais ou sempre frenamos sem reduzir, chegaremos à curva com pouca retenção e nos dirigiremos ao ápice da curva muito rápidos e "soltos". Se não deitarmos com decisão, a força centrífuga abrirá a trajetória tirando a moto do traçado ideal. Depois de termos frenado, reduzindo a marcha, soltamos os freios e vamos "para dentro" da curva! Nessa fase da curva, o importante é entender que, apesar de espetacular, na realidade esse é o momento no qual há menos forças em jogo. Não há aceleração nem frenagem, simplesmente "deixamos correr" a moto pela trajetória eleita. A uns 100 km/h constantes (sem aceleração), é exercida apenas uma tração de 8 cv. Especialmente por isso, que o mais delicado é o contato da roda dianteira com o solo, pois essa recebe a maior parte do apoio. Pensar em uma derrapada da dianteira, nesse caso, seria fatal!
Até mesmo um piloto experiente precisará de muita sorte, além de tentar apoiar o joelho com força no chão para não cair.
Mas não tenha medo, porque os pneus modernos são capazes de agüentar inclinações incríveis. Com o asfalto normal e limpo e a temperatura do pneu ao redor de 35º, pode-se deitar mais de 50º com uma esportiva de ponta. Em uma naked, trail ou touring, normalmente, já estaremos raspando "tudo" antes de atingirmos o limite de contato do pneu com o solo. Quando estamos rodando com motos desses estilos, com um limite conhecido e mais perto de ser atingido, devemos evitar fazer entradas de curvas bruscas, mas seguir por trajetórias mais suaves. Em uma entrada brusca, podemos perder o poder de retificar um traçado levemente e também as suspensões podem afundar repentinamente, aumentando a possibilidade de raspar alguma parte no chão. E a única coisa que deve "apoiar" no chão são os pneus. Como vimos anteriormente, durante o contorno da curva, só nos arriscamos a perder a frente por excesso de apoio. Essa fase deve ser a menor possível, porque depois de soltarmos os freios, podemos dar gás o mais rápido possível. Aí já estamos na saída da curva e o risco de perdermos a frente passa a ser bem menor, mas deveremos ter cuidado com leves empinadas. Se quisermos manter o traçado sem abrirmos demais a curva, e seguir acelerando, deveremos exercer uma força sobre o guidão, mas na parte de fora da curva, da mesma forma que fazemos quando entramos na curva com os freios acionados, especialmente o dianteiro. Com a roda dianteira saindo do solo, o raio de giro aumentrá e a trajetória tenderá a abrir. Assim sendo, depois de passarmos pelo ápice da curva, ponto mais interno e lento da curva, gás!
Devemos abrir o gás, mas com a delicadeza necessária conforme a situação, porque até mesmo um pneu traseiro mais "pegajoso" é capaz de digerir uma pequena quantidade de tração em plena inclinação. Não podemos nos esquecer que esse já está sofrendo as forças de aceleração lateral. Quanto mais inclinados estivermos, menos poderemos acelerar e vice-versa. Se ao acelerarmos o pneu traseiro começar a derrapar, notaremos rapidamente principalmente se estivermos com uma marcha curta engrenada. Isso não é uma corrida, então, se começarmos a ignorar todos os sinais que recebemos da moto (leves rebotes de traseira, tendência de fechar a curva, motor acelerando etc.) e seguirmos acelerando não poderemos nos desculpar porque acabaremos no chão. Veremos mais adiante o quanto poderemos acelerar e inclinar, derrapando, com cada tipo de moto. Qual é a melhor forma de traçar uma curva de pois de saber tudo isso? Nós veremos mais para a frente, mas a essa altura deveremos ter certeza de que o mais interessante é prever a entrada de curva o máximo possível. É chegar, cortar a aceleração, frenar, reduzir as marchas e, com uma velocidade relativamente baixa, virar e deixar o ápice da curva para trás. Dessa forma, poderemos acelerar rápido e forte para sairmos catapultado para a próxima curva, elegendo a trajetória de saída que mais nos convenha, em função do tráfego e da estrada que estivermos rodando. Isso é muito importante em curvas à direita, porque se entrarmos em uma dessas curvas muito rápido, quando acelerarmos abriremos o traçado e nos deslocaremos rumo à pista em sentido contrário, ou seja, na contramão. Além de todas essas dicas para conduzir em curvas, podemos também mexer nas motos para incrementar na segurança ou no estilo de pilotagem. Por exemplo: se quisermos uma moto confortável para passear, regulamos as suspensões de forma mais suave e mole. Em contrapartida, se a intenção é andar esportivamente, devemos endurecer os hidráulicos das suspensões e alterar a pré-carga das molas para obtermos uma resposta mais precisa para mudar de direção.
Fonte: http://www.motociclismomagazine.com.br
- Rafael Freitas
- Me chame de mestre
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- Localização: Florianópolis-SC
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Re: TÉCNICAS DE PILOTAGEM
SO UM COMENTARIO SOBRE AS ULTIMAS 3 LINHAS!!!!!!!!!!!!
AS MOTOS SUPER ESPORTIVAS AS SUSPENÇOES NAO SAO DURAS ELAS SAO PROGRESIVAS DE ACORDO COM A FORÇA EXERCIDA PORQUE SAO OBRIGADAS A CONTORNAR OS BURRACOS E ONDULAÇOES DOS ASFALTOS SE NAO FIZER ISSO AS MOTOS VAO FICAR QUICANDO SEM CONTADO DA RODA NO ASFALTO,AI VCS SABEM O QUE ACONTECE NÉ
VÉIO UM ABRAÇO E ME CORRIJA SE ESTIVER ERRADO

AS MOTOS SUPER ESPORTIVAS AS SUSPENÇOES NAO SAO DURAS ELAS SAO PROGRESIVAS DE ACORDO COM A FORÇA EXERCIDA PORQUE SAO OBRIGADAS A CONTORNAR OS BURRACOS E ONDULAÇOES DOS ASFALTOS SE NAO FIZER ISSO AS MOTOS VAO FICAR QUICANDO SEM CONTADO DA RODA NO ASFALTO,AI VCS SABEM O QUE ACONTECE NÉ

VÉIO UM ABRAÇO E ME CORRIJA SE ESTIVER ERRADO


"quando posto à prova, ninguem diga:'Estou sendo provado por Deus.' Pois, por coisas más, Deus não pode ser provado, nem prova ele a alguém." Portanto, Deus jamais é o causador da perversidade que vemos no mundo ao nosso redor.
- Vitaum
- Absolut CBX 750 pilot
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- Registrado em: 08 Abr 2005 15:49
- Localização: Santos - SP
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Re: TÉCNICAS DE PILOTAGEM
O Vééééééio,
Vc só posta coisa boa por aki....
Essas dicas ai de cima são demais....
Muitas dessas coisas ai escritas aconteceram este final de semana.
Até viajei lendo isso. Porque?
Esse final de semana, fomos (Parada, Marcos Gorgonzolinha, Xerife, Ministro Gill e Eu e as respectivas esposas) almoçar no alto da serra, Riacho Grande. Bom, não sei se Vc conhece por aki (aliás, já está feito o convite pra vir passear por aki e tomar umas brejas com a gente), mas tem a famosa estrada de serra, a Anchieta. Tem curvas incríveis nela. São uns 15 kms + ou - de asfalto muito bom. O problema é o transito e os caminhões.
Mas na volta desse almoço, todos resolveram descer a serra pra tomar um sorvete e fechar o dia. Como a nova Imigrantes estava fechada, descemos a serra pela Anchieta. Tinha trânsito mas dava pra tocar legal. Q delícia q estava. O Parada puxando a fila e acelerando e nós atrás, acelerando juntos. Demos um gás muito legal. Fazia tempo q não arrepiava a coluna fazendo curvas. E com essa BLACK então, fico cada vez mais apaixonado por essa máquina e agradeço a Deus por poder me dar esse prazer de andar e acelerar um pouco essas máquinas maravilhosas q são as motocicletas.
Até minha mulher estranhou. Ela até falou q nem qdo a gente descia a serra logo após casados, com a setegalo 73 q tive, andava tão forte.
Mas se tiver o próximo capítulo dessas aulas, posta aí q é muito instrutivo.
VLW VÉIO.
[]s e até o Barreado.
Vc só posta coisa boa por aki....
Essas dicas ai de cima são demais....
Muitas dessas coisas ai escritas aconteceram este final de semana.
Até viajei lendo isso. Porque?
Esse final de semana, fomos (Parada, Marcos Gorgonzolinha, Xerife, Ministro Gill e Eu e as respectivas esposas) almoçar no alto da serra, Riacho Grande. Bom, não sei se Vc conhece por aki (aliás, já está feito o convite pra vir passear por aki e tomar umas brejas com a gente), mas tem a famosa estrada de serra, a Anchieta. Tem curvas incríveis nela. São uns 15 kms + ou - de asfalto muito bom. O problema é o transito e os caminhões.
Mas na volta desse almoço, todos resolveram descer a serra pra tomar um sorvete e fechar o dia. Como a nova Imigrantes estava fechada, descemos a serra pela Anchieta. Tinha trânsito mas dava pra tocar legal. Q delícia q estava. O Parada puxando a fila e acelerando e nós atrás, acelerando juntos. Demos um gás muito legal. Fazia tempo q não arrepiava a coluna fazendo curvas. E com essa BLACK então, fico cada vez mais apaixonado por essa máquina e agradeço a Deus por poder me dar esse prazer de andar e acelerar um pouco essas máquinas maravilhosas q são as motocicletas.
Até minha mulher estranhou. Ela até falou q nem qdo a gente descia a serra logo após casados, com a setegalo 73 q tive, andava tão forte.
Mas se tiver o próximo capítulo dessas aulas, posta aí q é muito instrutivo.
VLW VÉIO.
[]s e até o Barreado.
Vitaum
Agora com uma GSX 1300R Hayabusa 2005, mas ainda GALEIRO.....HEHEHEHE....
A última foi uma BLACK 86 - RC179000622
Viva, como se fosse o último dia de sua vida e aprenda tudo, como se fosse viver eternamente.
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- Murilo Gonzales
- O céu é o limite
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Re: TÉCNICAS DE PILOTAGEM




Alguém pode me resumir ou mesmo me enviar uma gravação de tudo o que o Mussa escreveu aí em cima ??!!?!?!?! rsrs...num é preguiça, só num gosto de ler muito !!!





- Vitaum
- Absolut CBX 750 pilot
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Re: TÉCNICAS DE PILOTAGEM
Murilloguiça (de bicho preguiça),
Leia Garoto Leia. É lendo q se aprende. E o assunto é muito legal.
[]s
Leia Garoto Leia. É lendo q se aprende. E o assunto é muito legal.
[]s
Vitaum
Agora com uma GSX 1300R Hayabusa 2005, mas ainda GALEIRO.....HEHEHEHE....
A última foi uma BLACK 86 - RC179000622
Viva, como se fosse o último dia de sua vida e aprenda tudo, como se fosse viver eternamente.
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Viva, como se fosse o último dia de sua vida e aprenda tudo, como se fosse viver eternamente.
- Sergio Pretto
- Campeão dedos ligeiros
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Re: TÉCNICAS DE PILOTAGEM
Murilo Gonzales escreveu::mrgreen:![]()
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Alguém pode me resumir ou mesmo me enviar uma gravação de tudo o que o Mussa escreveu aí em cima ??!!?!?!?! rsrs...num é preguiça, só num gosto de ler muito !!!![]()
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é preguiça mesmo . . . .
P R E T T O
GALO, e é só para desfilar mesmo !!!
GALO, e é só para desfilar mesmo !!!
- Rezende
- CBX 750 extreme
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- Registrado em: 29 Mar 2007 22:10
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- Véio Mussa
- El matador
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- Registrado em: 19 Ago 2006 21:08
Re: TÉCNICAS DE PILOTAGEM
Murilo Gonzales escreveu::mrgreen:![]()
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Alguém pode me resumir ou mesmo me enviar uma gravação de tudo o que o Mussa escreveu aí em cima ??!!?!?!?! rsrs...num é preguiça, só num gosto de ler muito !!!![]()
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Resumo: Quem não observa esses macetes, acaba caindo.....
Aí está...bem resumido....
Mas é muito folgado esse menino......hehehe
- Alex Red
- Administrador
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- Registrado em: 22 Mar 2007 13:03
- Moto Atual: Nenhuma
- Localização: Rio de Janeiro-RJ
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Re: TÉCNICAS DE PILOTAGEM
show de bola senhor musse, realmente muuuuuuuito boa e instrutiva a materia,
parabens.
abraços
parabens.
abraços

Galo vendida............aguardem a próxima VRUM VRUM VRUM
- Albuquerque
- CBX 750 extreme
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- Registrado em: 11 Out 2005 14:27
- Localização: São Paulo-SP
Re: TÉCNICAS DE PILOTAGEM
Vou imprimir para ler mais tarde. Estas informações sempre são de grande valia.
CBX 750F 1986 - Black... a MORENA
VMAX 1200 1998 - Black (é claro)
Ex-CBX 750 INDY - 1994 (Azul)
Ex-XTZ 600 Ténéré - 1992 (Preta/Roxa)
Ex-XLX 350R - 1987 (Preta/Amarela)
Ex-CB 400 Tucunaré - 1984 (Preta)
Ex-XL 250R - 1982 (Branca/Vermelha)
VMAX 1200 1998 - Black (é claro)
Ex-CBX 750 INDY - 1994 (Azul)
Ex-XTZ 600 Ténéré - 1992 (Preta/Roxa)
Ex-XLX 350R - 1987 (Preta/Amarela)
Ex-CB 400 Tucunaré - 1984 (Preta)
Ex-XL 250R - 1982 (Branca/Vermelha)
- Vitaum
- Absolut CBX 750 pilot
- Mensagens: 1741
- Registrado em: 08 Abr 2005 15:49
- Localização: Santos - SP
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Re: TÉCNICAS DE PILOTAGEM
Landin,
Essa sua dica é muito boa.
Só complementando, eu geralmente abasteço sentado na moto. E faço isso para equilibrar a moto e ficar olhando qto de gasosa o frentista abastece, pra não deixar vazar qdo enche o tanque.
Então, pra descer da moto precisa-se colocar no cavalete central e abastecer. Porque se colocar no lateral, não vai encher o tanque direito.
Vlw e []s
Essa sua dica é muito boa.
Só complementando, eu geralmente abasteço sentado na moto. E faço isso para equilibrar a moto e ficar olhando qto de gasosa o frentista abastece, pra não deixar vazar qdo enche o tanque.
Então, pra descer da moto precisa-se colocar no cavalete central e abastecer. Porque se colocar no lateral, não vai encher o tanque direito.
Vlw e []s
Vitaum
Agora com uma GSX 1300R Hayabusa 2005, mas ainda GALEIRO.....HEHEHEHE....
A última foi uma BLACK 86 - RC179000622
Viva, como se fosse o último dia de sua vida e aprenda tudo, como se fosse viver eternamente.
Agora com uma GSX 1300R Hayabusa 2005, mas ainda GALEIRO.....HEHEHEHE....
A última foi uma BLACK 86 - RC179000622
Viva, como se fosse o último dia de sua vida e aprenda tudo, como se fosse viver eternamente.
- Albuquerque
- CBX 750 extreme
- Mensagens: 1176
- Registrado em: 11 Out 2005 14:27
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Re: TÉCNICAS DE PILOTAGEM
Faço a mesma coisa Vitaum.
Vitaum escreveu:Landin,
Essa sua dica é muito boa.
Só complementando, eu geralmente abasteço sentado na moto. E faço isso para equilibrar a moto e ficar olhando qto de gasosa o frentista abastece, pra não deixar vazar qdo enche o tanque.
Então, pra descer da moto precisa-se colocar no cavalete central e abastecer. Porque se colocar no lateral, não vai encher o tanque direito.
Vlw e []s
CBX 750F 1986 - Black... a MORENA
VMAX 1200 1998 - Black (é claro)
Ex-CBX 750 INDY - 1994 (Azul)
Ex-XTZ 600 Ténéré - 1992 (Preta/Roxa)
Ex-XLX 350R - 1987 (Preta/Amarela)
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- Setegalo maníaco
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Re: TÉCNICAS DE PILOTAGEM
Boa Véio. Muito legal a postagem e importantíssima.
Resumindo é isso mesmo, só gostaria de acrecentar que caso entre muito forte na curva, o piloto não deve tentar colocar a moto em pé, com essa posição a moto iria em linha reta e seria muito mais difícil corrigir o erro.
O correto, de acordo com o curso que fiz em Curitiba, só pra complementar o seu texto, seria o piloto deitar a moto abrir a perna (ou Joelho) para o lado da curva e manter a aceleração. Caso o piloto sinta que a moto não está voltando para a curva acelerar moderadamente, que certamente ela vai voltar pra dentro da curva.
O General que o diga no primeiro encontro nacional. Foi exatamente isso que ele fez, entramos muito forte na curva e ele colocou a moto em pé, e fez a curva no barranco.
Vou tentar achar aqui no meu manual alguma coisa sobre o controle do pânico, que fala sobre isso. Basicamente é isto.
Véio um forte abraço.
Resumindo é isso mesmo, só gostaria de acrecentar que caso entre muito forte na curva, o piloto não deve tentar colocar a moto em pé, com essa posição a moto iria em linha reta e seria muito mais difícil corrigir o erro.
O correto, de acordo com o curso que fiz em Curitiba, só pra complementar o seu texto, seria o piloto deitar a moto abrir a perna (ou Joelho) para o lado da curva e manter a aceleração. Caso o piloto sinta que a moto não está voltando para a curva acelerar moderadamente, que certamente ela vai voltar pra dentro da curva.
O General que o diga no primeiro encontro nacional. Foi exatamente isso que ele fez, entramos muito forte na curva e ele colocou a moto em pé, e fez a curva no barranco.
Vou tentar achar aqui no meu manual alguma coisa sobre o controle do pânico, que fala sobre isso. Basicamente é isto.
Véio um forte abraço.
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- Setegalo maníaco
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Re: TÉCNICAS DE PILOTAGEM
´Compelementando o texto do Véio, tem fotos no fórum do curso que fiz em Curitiba. Onde podemos ver alguns detalhes como os pés na pedaleira, abertura das pernas e deformação do pneu traseiro acelerando na curva. Nas fotos parece que a moto está em baixa velocidade, mas na maioria delas a moto está acima de 140 km/h e em algumas 180 km/h. As fotos ficaram assim graças ao fotógrafo oficial dos galeiros Ricardovil que tirou com máquina profissional.
Podem procurar na busca por AIC.
Um abraço
Edú
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Re: TÉCNICAS DE PILOTAGEM
Muito bom esse texto. Ja havia procurado algo pela nec mas nada tão explicativo.
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