COMPREI MINHA PRIMEIRA 7GALO - UMA BLACK 86
Enviado: 16 Fev 2010 00:45
Prezados,
Sou relativamente novo no Fórum e foi graças ao mesmo que realizei um sonho antigo: comprar minha primeira GALO, uma Black 86.
O início do tópico vai ser meio longo para contextualizar a história, mas vale a pena. Nas próximas postagens prometo ser mais breve.
Minha primeira motocicleta, uma Tornado, foi comprada em 2005 quando eu residi pela primeira vez em Carajás (PA). Comprei para trail e literalmente aprendi a andar de moto neste ambiente. Em 2008, já de volta a Itabira (MG), e com um pouco mais de malícia sobre as 02 rodas, decidi me aventurar numa importada. Comprei uma KTM 450 EXC, e voltei a Tornado para a configuração original. Meu objetivo em manter a Tornado foi o de fazer um upgrade na CNH, melhorar a tocada no trânsito urbano e quem sabe num futuro, fazer uma viagem ao Chile.
Passei então a pesquisar sobre viagens de moto e um dia navegando na internet vi o depoimento de um motociclista de São Paulo que reformou uma Super Teneré para uma viagem ao Chile. Nesta de pesquisar reformas de Tenerés, me deparei com a reforma de uma GALO 86. Não me lembro quem era. Foi aí que meu desejo de juventude foi acordado. Pensei: “um dia quando tiver minha CNH de moto vou comprar uma Black”, que havia sido lançada quando eu tinha meus 19 anos.
No final de 2009, eu estava passando o Reveillon na casa de meus pais, em Araxá (MG), estava chovendo bastante e pra variar eu estava na internet navegando nos sites de motos. Entre GALOS e mais GALOS, me deparei com uma Indy 92, verde, impecável, à venda e com 28.000 km originais. Liguei para o proprietário e cheguei a marcar minha ida a Guaxupé. Na vespera da viagem cancelei a ida, pois tinha certeza que se eu fosse a Guaxupé voltaria com a Indy, e na verdade eu queria mesmo era uma Black.
No dia seguinte, certo de que havia tomado a decisão correta, corri para ver se meu cadastro no Fórum havia sido liberado. Para minha felicidade eu consegui logar e haviam 03 Blacks anunciadas: a do Oswaldo, do Macedão e a do Emígdio. Mandei algumas MPs, tentei contato e o primeiro que consegui foi com o amigo Oswaldo.
Aqui começa a história de minha Black 86.
Desde o primeiro contato o Oswaldo foi formidável. Nos apresentamos, falamos de nossas histórias com motos e só depois começamos a negociar a Black. Só pelas fotos eu já estava bastante animado com a moto, mas depois dos telefonemas e do bate-papo aberto e amigo, decidi comprar a moto sem vê-la de perto. A decisão foi tomada no dia 01/01 e eu estava com férias marcadas e pousada reservada em Morro de São Paulo (BA), para o dia 05/01. Obviamente, minha esposa opinou e concordou, mas a condição era que eu vendesse a Tornado. Foi um corre-corre daqueles. Viajamos para Itabira no dia 03/01, enviei um sinal para o Oswaldo no dia 04/01 e caí na estrada. Imaginem a minha ansiedade nas férias. Tive que antecipar o retorno em 02 dias para buscar a moto, pois iria chegar das férias, deixar a família em Itabira e viajar para Carajás, pois estou novamente morando no Pará.
Sem nunca ter viajado longas distâncias numa moto, no dia 14/01 fui para Juiz de Fora com um amigo portando um capacete emprestado, uma jaqueta e uma troca de roupa. Chegamos a JF no meio da tarde, debaixo de chuva e nos encontramos com o Oswaldo. Ele como sempre nos recebeu muito bem e nos levou para ver a moto. A moto estava exatamente como nas fotos. No mesmo dia tratamos de acertar o pagamento das taxas e a documentação para a transferência. O Oswaldo foi show de bola! Entre bancos e cartórios, facilitou todo o processo. Eu apenas o acompanhei. Como a chuva não parava, o Oswaldo chegou a me indicar um amigo para levar a moto até Itabira numa carretinha. Deixei a viagem previamente combinada, para avaliar as condições no dia seguinte. Acertamos o que foi possível no dia 14/01 e agendamos os “finalmentes” para o dia seguinte.
Choveu a madrugada toda, e no o dia 15/01 logo cedo a chuva ameaçou uma trégua. Para minha alegria ela se concretizou. Me encontrei com o Oswaldo logo cedo e fomos fazer a vistoria da moto. Vistoria feita, fomos até a Delegacia de Trânsito efetivar a transferência. Só não saí com os documentos em meu nome porque havia pago as taxas no dia anterior, e não deu tempo das baixas serem lançadas no sistema. Mais uma vez o Oswaldo se prontificou a acertar esta questão e me liberou para a viagem.
“Oswaldo, meu sinceros agradecimentos ao apoio que recebi em Juiz de Fora”. Quem tiver a oportunidae de passar em JF, não deixe de contactá-lo.
A viagem de Juiz de Fora para Itabira.
Sai de JF as 11:00, mordendo as orelhas de tanta satisfação. Depois de 03 chuvas pesadas, daquelas de ensopar, e 07 horas de viagem, cheguei a Itabira com minha Black. Foram 400 km rodados com muito cuidado, pois esta foi minha primeira viagem numa moto. E que moto! Obviamente que dei algumas esticadas, pois também não sou de ferro.
Durante a todo o trajeto não faltaram saudosos companheiros de viagem. Por várias vezes observei pelos retrovisores alguns carros se aproximando rapidamente, e quando chegavam mais perto, reduziam a velocidade, seguiam me acompanhando de perto, nitidamente namorando a moto, e depois aceleravam novamente.
Nas próximas postagens vou falar da minha mudança de Minas para o Pará, e do medo de estragarem a Black no transporte.
Sou relativamente novo no Fórum e foi graças ao mesmo que realizei um sonho antigo: comprar minha primeira GALO, uma Black 86.
O início do tópico vai ser meio longo para contextualizar a história, mas vale a pena. Nas próximas postagens prometo ser mais breve.
Minha primeira motocicleta, uma Tornado, foi comprada em 2005 quando eu residi pela primeira vez em Carajás (PA). Comprei para trail e literalmente aprendi a andar de moto neste ambiente. Em 2008, já de volta a Itabira (MG), e com um pouco mais de malícia sobre as 02 rodas, decidi me aventurar numa importada. Comprei uma KTM 450 EXC, e voltei a Tornado para a configuração original. Meu objetivo em manter a Tornado foi o de fazer um upgrade na CNH, melhorar a tocada no trânsito urbano e quem sabe num futuro, fazer uma viagem ao Chile.
Passei então a pesquisar sobre viagens de moto e um dia navegando na internet vi o depoimento de um motociclista de São Paulo que reformou uma Super Teneré para uma viagem ao Chile. Nesta de pesquisar reformas de Tenerés, me deparei com a reforma de uma GALO 86. Não me lembro quem era. Foi aí que meu desejo de juventude foi acordado. Pensei: “um dia quando tiver minha CNH de moto vou comprar uma Black”, que havia sido lançada quando eu tinha meus 19 anos.
No final de 2009, eu estava passando o Reveillon na casa de meus pais, em Araxá (MG), estava chovendo bastante e pra variar eu estava na internet navegando nos sites de motos. Entre GALOS e mais GALOS, me deparei com uma Indy 92, verde, impecável, à venda e com 28.000 km originais. Liguei para o proprietário e cheguei a marcar minha ida a Guaxupé. Na vespera da viagem cancelei a ida, pois tinha certeza que se eu fosse a Guaxupé voltaria com a Indy, e na verdade eu queria mesmo era uma Black.
No dia seguinte, certo de que havia tomado a decisão correta, corri para ver se meu cadastro no Fórum havia sido liberado. Para minha felicidade eu consegui logar e haviam 03 Blacks anunciadas: a do Oswaldo, do Macedão e a do Emígdio. Mandei algumas MPs, tentei contato e o primeiro que consegui foi com o amigo Oswaldo.
Aqui começa a história de minha Black 86.
Desde o primeiro contato o Oswaldo foi formidável. Nos apresentamos, falamos de nossas histórias com motos e só depois começamos a negociar a Black. Só pelas fotos eu já estava bastante animado com a moto, mas depois dos telefonemas e do bate-papo aberto e amigo, decidi comprar a moto sem vê-la de perto. A decisão foi tomada no dia 01/01 e eu estava com férias marcadas e pousada reservada em Morro de São Paulo (BA), para o dia 05/01. Obviamente, minha esposa opinou e concordou, mas a condição era que eu vendesse a Tornado. Foi um corre-corre daqueles. Viajamos para Itabira no dia 03/01, enviei um sinal para o Oswaldo no dia 04/01 e caí na estrada. Imaginem a minha ansiedade nas férias. Tive que antecipar o retorno em 02 dias para buscar a moto, pois iria chegar das férias, deixar a família em Itabira e viajar para Carajás, pois estou novamente morando no Pará.
Sem nunca ter viajado longas distâncias numa moto, no dia 14/01 fui para Juiz de Fora com um amigo portando um capacete emprestado, uma jaqueta e uma troca de roupa. Chegamos a JF no meio da tarde, debaixo de chuva e nos encontramos com o Oswaldo. Ele como sempre nos recebeu muito bem e nos levou para ver a moto. A moto estava exatamente como nas fotos. No mesmo dia tratamos de acertar o pagamento das taxas e a documentação para a transferência. O Oswaldo foi show de bola! Entre bancos e cartórios, facilitou todo o processo. Eu apenas o acompanhei. Como a chuva não parava, o Oswaldo chegou a me indicar um amigo para levar a moto até Itabira numa carretinha. Deixei a viagem previamente combinada, para avaliar as condições no dia seguinte. Acertamos o que foi possível no dia 14/01 e agendamos os “finalmentes” para o dia seguinte.
Choveu a madrugada toda, e no o dia 15/01 logo cedo a chuva ameaçou uma trégua. Para minha alegria ela se concretizou. Me encontrei com o Oswaldo logo cedo e fomos fazer a vistoria da moto. Vistoria feita, fomos até a Delegacia de Trânsito efetivar a transferência. Só não saí com os documentos em meu nome porque havia pago as taxas no dia anterior, e não deu tempo das baixas serem lançadas no sistema. Mais uma vez o Oswaldo se prontificou a acertar esta questão e me liberou para a viagem.
“Oswaldo, meu sinceros agradecimentos ao apoio que recebi em Juiz de Fora”. Quem tiver a oportunidae de passar em JF, não deixe de contactá-lo.
A viagem de Juiz de Fora para Itabira.
Sai de JF as 11:00, mordendo as orelhas de tanta satisfação. Depois de 03 chuvas pesadas, daquelas de ensopar, e 07 horas de viagem, cheguei a Itabira com minha Black. Foram 400 km rodados com muito cuidado, pois esta foi minha primeira viagem numa moto. E que moto! Obviamente que dei algumas esticadas, pois também não sou de ferro.
Durante a todo o trajeto não faltaram saudosos companheiros de viagem. Por várias vezes observei pelos retrovisores alguns carros se aproximando rapidamente, e quando chegavam mais perto, reduziam a velocidade, seguiam me acompanhando de perto, nitidamente namorando a moto, e depois aceleravam novamente.
Nas próximas postagens vou falar da minha mudança de Minas para o Pará, e do medo de estragarem a Black no transporte.