Divisão CNH de motos em 3 categorias
Enviado: 11 Abr 2012 20:58
Vai dividir opiniões......
Projeto de lei pretende subdividir a CNH para motos em 3 sub-categorias
Proposta atual de Projeto de Lei pretende criar categorias de CNH por cilindrada para motos.
Quarta, 11 Abril 2012
Projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados quer voltar a subdividir a carteira de motociclista em três níveis, de acordo com a capacidade cilíndrica do motor da moto. Pelo projeto, as subcategorias seriam três: A1 para motos de até 150 cm³, A2 para as até 400 cm³ e A3 para todas as motos, sem restrições.
A ideia é boa, porém incompleta para realmente criar uma redução nos níveis de acidentalidade envolvendo motociclistas, o embasamento deste projeto.
Criar subcategorias para a concessão de CNH para motos por cilindrada da moto é apenas uma das partes da solução. Uma melhor abordagem seria incluir também o tempo de experiência numa determinada categoria. Por exemplo, a passagem da categoria A1 para A2 deveria considerar um tempo mínimo de 1 a 2 anos, bem como a passagem de A2 para A3.
Além disto, a categoria A1 deveria ter restrição de uso por perímetro, ou seja, assim como nos ciclomotores, limitar a capacidade de circulação dos condutores apenas ao perímetro urbano.
Estas medidas são defendidas tomando por base a acidentalidade como consequência e não como causa. Nesta tese entende-se que a verdadeira causa a ser atacada é a formação do motociclista, hoje falha e precária.
Apesar das inúmeras críticas que podem ser listadas sobre o atual processo de formação, é bom lembrar algumas dificuldades práticas enfrentadas pelos CFCs:
1o) O condutor deveria, em teoria, chegar ao CFC sem nenhum conhecimento acerca da condução de motos, pois, se tiver algum, o recebeu de forma, no mínimo, irregular. Sendo assim, O CFC teria a árdua tarefa de ensinar os fundamentos básicos de pilotagem e legislação para um condutor que deveria ter, no máximo, capacidade de equilíbrio adquirida sobre uma bicicleta. A experiência então adquirida seria realmente insuficiente para um uso em estradas ou de um veículo mais potente ou pesado, este último quesito, tal como já existe entre os carros e caminhões;
2o) O CTB já prevê o aprendizado com experiência prática em vias públicas, mas, no caso das motos, esta prática é quase impossível de ser implementada de forma assistida por um instrutor de trânsito, então, após um período, como o sugerido de 1 ou 2 anos, o pretendente à uma categoria A2 teria acompanhamento de um instrutor para desenvolver habilidades suficientes para a circulação em ruas e estradas, o que poderia ser feito por meio de intercomunicadores já existentes no mercado;
3o) A categoria A3, nesta proposta, deveria ser ministrada em autódromos por escolas de pilotagem capazes de passar técnicas avançadas para a condução de motos.
Acreditamos que, o conjunto destas medidas, poderia sim colaborar para uma melhor formação dos motociclistas e, portanto, reduzir a acidentalidade no trânsito.
Projeto de lei pretende subdividir a CNH para motos em 3 sub-categorias
Proposta atual de Projeto de Lei pretende criar categorias de CNH por cilindrada para motos.
Quarta, 11 Abril 2012
Projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados quer voltar a subdividir a carteira de motociclista em três níveis, de acordo com a capacidade cilíndrica do motor da moto. Pelo projeto, as subcategorias seriam três: A1 para motos de até 150 cm³, A2 para as até 400 cm³ e A3 para todas as motos, sem restrições.
A ideia é boa, porém incompleta para realmente criar uma redução nos níveis de acidentalidade envolvendo motociclistas, o embasamento deste projeto.
Criar subcategorias para a concessão de CNH para motos por cilindrada da moto é apenas uma das partes da solução. Uma melhor abordagem seria incluir também o tempo de experiência numa determinada categoria. Por exemplo, a passagem da categoria A1 para A2 deveria considerar um tempo mínimo de 1 a 2 anos, bem como a passagem de A2 para A3.
Além disto, a categoria A1 deveria ter restrição de uso por perímetro, ou seja, assim como nos ciclomotores, limitar a capacidade de circulação dos condutores apenas ao perímetro urbano.
Estas medidas são defendidas tomando por base a acidentalidade como consequência e não como causa. Nesta tese entende-se que a verdadeira causa a ser atacada é a formação do motociclista, hoje falha e precária.
Apesar das inúmeras críticas que podem ser listadas sobre o atual processo de formação, é bom lembrar algumas dificuldades práticas enfrentadas pelos CFCs:
1o) O condutor deveria, em teoria, chegar ao CFC sem nenhum conhecimento acerca da condução de motos, pois, se tiver algum, o recebeu de forma, no mínimo, irregular. Sendo assim, O CFC teria a árdua tarefa de ensinar os fundamentos básicos de pilotagem e legislação para um condutor que deveria ter, no máximo, capacidade de equilíbrio adquirida sobre uma bicicleta. A experiência então adquirida seria realmente insuficiente para um uso em estradas ou de um veículo mais potente ou pesado, este último quesito, tal como já existe entre os carros e caminhões;
2o) O CTB já prevê o aprendizado com experiência prática em vias públicas, mas, no caso das motos, esta prática é quase impossível de ser implementada de forma assistida por um instrutor de trânsito, então, após um período, como o sugerido de 1 ou 2 anos, o pretendente à uma categoria A2 teria acompanhamento de um instrutor para desenvolver habilidades suficientes para a circulação em ruas e estradas, o que poderia ser feito por meio de intercomunicadores já existentes no mercado;
3o) A categoria A3, nesta proposta, deveria ser ministrada em autódromos por escolas de pilotagem capazes de passar técnicas avançadas para a condução de motos.
Acreditamos que, o conjunto destas medidas, poderia sim colaborar para uma melhor formação dos motociclistas e, portanto, reduzir a acidentalidade no trânsito.