LIVRO SOBRE A 7GALO

[Marsal]

Boa noite Galeirada, em conversa com alguns amigos aqui do fórum em um tópico apareceu a idéia de criar um livro sobre nossa Rainha das estradas, pois o que sabemos que existe um livro sobre os Opalas, então nada mais justo que ter um livro sobre a 7Galo, então abri esse tópico para pedir pros amigos que escrevam para nós como surgiu essa paixão pela galo e comente alguma ou algumas aventuras ou experiencias que vcs tiveram com essa maravilha em duas rodas.

Nossa idéia é de publicar esse livro com as histórias de todos nós aqui do fórum, então conto com a ajuda de todos vcs aqui do Fórum.

Abraços

[Marsal]

Vou aproveitar a abrir o tópico com minha experiência, o amor pela Galo comigo só surgiu após eu ter dado uma volta na moto que eu comprei, até então eu não via graça nela, não via beleza, mas isso mudou quando eu liguei a chave e os quatro cilindros começaram a funcionar, basicamente ali começou uma paixão que dura até hj.

Uma experiencia que eu tive com minha galoq ue gostei demais foi qd fui com um grupo de galos para Floripa, fomos passar o feriado de 7 de setembro (isso em 2007) por onde agente passava todos olhavam, entramos em Camboriu para almoçar na viagem de ida, e qd terminamos demos um passeio na cidade, durante o passeio quando paramos num cemáforo dois rapazes que vinham em uma CG passaram por nós e ficaram babando em nossas motos e esqueceram que todos os carros estavam parados, resultado causamos um acidente, ainda bem que ninguém se machucou, mas isso mostrou o quanto nossas motos são admiradas e muito queridas.

Abraços e espero a história de vcs

[Alan 750f]

grande historia marsal, mas a minha ja começo mais cedo!

me lembro de quando era criança, sempre gostei de anda de bicicleta e ai qdo juntavamos as crianças ali da rua, todos falavam que eram "motos" uma tinha kawazaki o outro suzuki e a minha sempre era a bendita cbx, que naquela epoca eu nem sabia o que era mas por escutar meu pai falando que tinha sonho de ter uma, eu achava a melhor moto do mundo e tbm queria ter uma e então tudu era cbx, tudu era cbx, ate que entaum conheci a tal, fiquei maravilhado, com todo aquele cromado que a moto tinha, aquele motorzão aquele lindo barulho que ela fazia, e sempre que eu ia pra casa do patrão do meu pai queria que ele ligasse a moto pra mim escuta o barulho, no ano de 2004 ñ me lembro direito se era no dia do meu aniversario ou era vespera, meu pai chega em casa com os olhinhos brilhando, e me fala: " Alan" estava comendo um salgado la no centro e um cara ofereceu pra outro a moto dele, que era a galo que meu pai temk ate hj a grena 98 dele, ai qdo ele escuto que era uma galo se entrometeu na conversa dos caras e pergunto qto ele queria e o telefone dele, chegando aquie me casa me falo e ja sem pensar liguei para o proprietario que ja logo trouxe arainha para gente ve, estava meio judiada, sabe ñ tinha dono, mas mto original, foi negiocio fechado na hora, isso foi na sexta e na segundo logo de manha o rapais trouxe a moto aqui pra casa, foi amor a 1ª vista me apaixonei por aquela garota de 15 aninhos e 250 kg mas logo ela foi pra mecanica por onde repousou por miseros 6 meses hauahauhau. mas esta aqui ate hj!
qdo compramos nossa primeira galo eu ainda ñ tinha carta, por isso eu dava partida nela e ficava sentado do lado dela olhando e imaginado eu em cima dela viajando pelo mundo, mas dai 2 ou 3 anos eu tirei carta e consegui em fim pilotar a maquinha, ai meu pai me comprou uma twister, legal moto nova, bunita e as meninas gostam legal né ate eu ir dar uma volta com ele na rodovia, eu estava me achando com a twister na rodovia andando a 140km/h, nossa que legal ate que me aparece meu pai e some na minha frente, fiquei mto bravo ai ele parou mais pra frente e me deu a galo e falo agora volta com ela, nossa que diferença, foi mto bom, e qdo chegamos em casa falei pai, ñ da, ñ da, vamo compra outra galo, ai ele falo pega seu $$$$ e compra, blz pra mim, coloquei a twister pra vende e blz só a espera, um belo dia indo trabalha com ele passamos por um posto e avistamos a neom, logo falei para pai vo ve se ele vende, fui ate o proprietario e perguntei vc vende e ele disse sim, e combinamos o valor e talz, a moto tava mto judiada, tinha uns riscos, o escap meio amassado, mas o coração escelente! peguei o tel dele e boa, vendi a twister e fui atras dele, e tive a decepção, ñ vendo mais, gastei mto e ñ vo vende, segurei pra ñ chora, e fui embora, dai uns 3 dias escuto o ronco chegando era ela vindo doreto pra mim, nisso o coração ja bateu mais forte e foi tudu alegria, foram 14,500 pagos pela rainha e mais uns 1,500 logo de cara para recuperar fricção, pneu, bolha, filtro de ar e uns 3 meses sem ela, mas esta ai ate hj com a gente final de 2008 restaurei ela cromei as partes que eu queria e esse ano eternizei ela em minha pele, tatuei elas em minhas costas!
essa é uma de minhas historias com a minha rainha e a minha paixão!
abraço ai galera, espero que vcs gostem de ideia e colaborem para que possamos aranjar uma editora que possa publicar nosso livro!
abraço galera, com o lucro poderiamos fazer algumas camisetas para nos e reverter um pouco para entidades carentes!
abraço!

[marcelobrasilia]

Saudações galeiras a todos, hoje tenho 40 anos, e hoje tenho o meu sonho de ter uma galo realizado, quando era adolescente via as cb 400 na rua e pensava q um dia ainda teria uma daquelas cb, mas era difícil de realmente ver esse sonho concretizado, pois a minha situação financeira não apontava uma luz no fim do túnel, mas o tempo foi passando e chegaram as CBX 750 no Brasil, ai pensei, karamba se uma cb 450 não posso ter, imagina uma cbx 750, imposivel, mas fiquei simplismente alucinado por uma dessas, mas Deus foi generoso comigo, a quatro anos conquistei minha CB 450, uma relíquia, e a um ano comprei minha galo, que era de um amigo q a tinha a 11 anos guardada na garagem dele, nunca imaginei q um dia ela seria minha, hoje tenho esses dois sonhos realizados, na nossa vida é assim mesmo, temos q começar com os nossos sonhos, trabalhar e confiar em Deus, porque quando vc menos espera surge uma luz no fim do túnel...um forte abraço a todos os galeiros...

ai vai um video da CBX

http://www.youtube.com/watch?v=3jAODXfeZUs

[Alan 750f]

bela historia marcelo!

aew marsal, parece que o povão ñ gosto da ideia naum hein! pq 26 visualizações e só tres respostas!

[Marsal]

bela historia marcelo!

aew marsal, parece que o povão ñ gosto da ideia naum hein! pq 26 visualizações e só tres respostas!

Grande Alan

Pois é, acho que o pessoal não está afim de compartilhar conosco suas histórias pra poder compor o livro sobre as Galos.

è pena

Abraços

[Caio]

Aí vai a história da minha paixão desvairada:

O 1º contato foi em 1994, eu tinha 8 anos e um dia meu pai apareceu com uma moto enorme na porta de casa. Um tio que tinha loja de carro fez negócio nessa moto e meu pai a pegou para fazer vistoria, pois só ele tinha carta A2. Era uma Neon 1990. Eu andei na garupa e meu irmão no tanque, na época não precisava usar capacete na cidade. Foi inesquecível! Era a maior e mais linda moto que eu já tinha visto na vida!

O 2º contato foi em 1999 na calçada da casa da minha tia. Um amigo dos meus primos mais velhos comprou uma moto e a levou para mostrar aos amigos. Quando virei a esquina e vi aquela moto linda a meio quarteirão de distância o coração veio na boca. Era uma Grená com 4x1 Torbal Stinger. Na hora que o cara ligou a moto pra sair, me disse: "dá uma aceleradinha..." Aquele ronco não saiu mais da minha cabeça!

O 3º encontro foi em Ubatuba. O dono de um restaurante que ficava em frente ao ap onde eu estava tinha uma Indy 1990, tabém com 4x1 Stinger. Na mesma época passava na avenida do prédio uma 750 Four 1976 com 4x1 cano reto. Uauuu, que ronco! De madrugada o cara passava esticando as marchas e de longe eu ouvia ela chegando... Me lembro de me arrepiar com a cabeça no travesseiro, parecia que a moto ia me pegar, hahaha. Demais!!! Inesquecível.

Dai em diante a paixão já estava concretizada e em 2004 encontrei o CBX 750 Fórum, acabei descobrindo que a paixão tinha fundamento devido à história e importância da moto, aí nunca mais saí daqui. Mesmo eu sendo um cara meio tímido e com poucos amigos, consegui trazer essa turma 4 vezes para minha cidade. Ver as Galos chegando e andar no meio delas são algumas das melhores sensações que tive na vida.

Um grande abraço a todos!

[Alan 750f]

grande caio bela historia se em 94 vc tinha 6 anos hj vc tem 21 igual a mim??? ahuahauhauhau começamos a gostar da galo quase na mesma idade!
abraço!

[Caio]

Hehehehe, eu errei na conta, Alan! Eu tinha 8 anos, pois nasci em 1986. Mesmo assim somos da mesma época e temos a mesma filosofia motociclística, o que é difícil nos dias de hoje. Por exemplo, meu irmão sonha com uma Ninja 250R e meu cunhado com uma CB 300... fala sério!

Abraço.

[Alan 750f]

hauhauahauhauahuahauhauha é f...!
mas ó tenho uma bros pra faze os corre aqui dentro da cidade e pra eu ir pro senai que em araçatuba, ñ vo de galo pq ela tem que ficar la fora né e tenho medo, mas tenho mta vontade de ter uma xre 300! mas trocando pela bros!!
abraço!
espero mais respostas ai da galeirada de plantão!

[Edu Costa]

Aqui vai a minha, tentei resumir para não ficar monótono !!

"...
Nos idos de 75/76 eu era apenas um pequeno garoto com 7 anos. Morávamos em São Paulo há apenas 1 ano e meio.
Morávamos em uma casa que ficava próxima ao Parque do Ibirapuera onde, muito diferente de hoje, podia-se andar de moto em seu interior, mas o mais emocionante era ficar ao lado do estacionamento que está atrás do MAM vendo a rodinha de motos que se formava. É muito difícil passar para palavras a emoção que era ficar ali, vendo e ouvindo aquelas 4 em linha gritando forte e, nas mãos dos mais abusados, raspando as pedaleiras no chão e arrancando faíscas e suspiros das meninas que por ali ficavam.
Eu então ficava entre passeios no Museu da Aeronáutica, muito próximo dali, e este estacionamento, até que meu pai me achava para irmos embora, íamos embora deixando aquele mar de motos e sonhos para trás, com uma dor imensa, mas com a certeza de que no próximo domingo eu estaria de volta. Nessa época os garotos da rua já tinham moto, eram pequenas Hondas 125, que já me faziam tremer.
Agora imaginem, um moleque de 7 ou 8 anos, zanzando pelo meio da turma de 17 ou 18 ! Me tornei um mascote e às vezes me levavam na garupa.
Os anos foram se passando, mudamos de casa, mudaram as regras no Ibirapuera, fui ficando mais velho mas aquela imagem nunca saía de minha cabeça. Continuei admirando motos, sem nunca ter uma, de vizinhos, conhecidos, na rua ou em qualquer lugar. Meus pais sempre foram absolutamente contra elas, o que me dificultava e me fazia andar escondido em motos que nunca eram minhas.
Aos 11 anos, me apaixonei por uma moto, Prata, porte imponente, dois canos de escape, uma jóia ! Era uma CB 400. Ainda impossibilitado de ter uma máquina de 2 rodas,me contentava com o ronco do Dojão azul do meu pai.
Aos quase 18 anos, próximo de tirar carta, conheci minha maior paixão até então. Um amigo morava na Pamplona, próximo à uma loja da Honda e, num belo dia, na vitrine eu a vi. Uma legítima “BLACK”, nova em folha em exposição. Posso me lembrar que passava ali todos os dias só para admirá-la. Ficava na calçada sonhando, até o dia que um vendedor perguntou se eu queria sentar nela, a resposta foi tão rápida quanto o meu deslocamento até ela.
Coração batia forte, no meu sonho fui capaz até de sentir um vento em meu rosto.
Até que um dia ela foi vendida e nunca mais a vi.
O tempo passou mais e mais, as motos continuavam a circular minha vida sem nunca ter uma, e sempre com a imagem daquela CBX 750F em minha mente, até que, entre uma cerveja e outra, nos idos de 2003 ou 2004, descobri que meu motoboy, isso mesmo, meu motoboy, tinha uma “BLACK”. Incrível, mas verdade, documentos atrasados, encostada por falta de manutenção, sem carenagem, uma tristeza de se ver.
Não preciso dizer que desde esse dia não consegui dormir até que enfim ela estava na minha garagem. Daí iniciou-se um trabalho árduo de recuperação, que incluiu refazer o motor, buscar carenagens, trocar peças, painel, roda e muito mais que os mais antigos do Forum devem lembrar. Revelou-se um Hobby muito prazeroso.
Hoje, com muito esforço e “um pouco” de brigas com a patroa, tenho algumas peças da história da Motocicleta que, talvez para muitos, podem não ter valor algum, a não ser um monte de velharia, mas para mim minhas 3 Galos e minha CB 400 valem muito mais do que parecem e, para os que queiram acreditar, depois de minhas viagens fico com uma saudade imensa delas e de seus roncos.
..."

[Marsal]

Grande Edu.

Valeu pela sua história, e não foi monótona não pelo contrário gostei demais de ler.
Esperamos mais histórias ainda pois queremos mesmo publicar esse livro.

Abraços

[Alan 750f]

edu, sm brincadeira me arrepiei de ler sua historia e legal vc tem 3 galos e um cbzinha, falta uma galo só pra eu fica igual a vc! hauahuahauhauah
bela historia e continue sempre assim!
eo resto da galera, vai gente abre o coração e conta ai pra gente!

[marcelobrasilia]

bakana essa sua historia, parece um pouco com a minha, tambem tenho uma cb 450, coisa mais linda, um forte abraço...

Aqui vai a minha, tentei resumir para não ficar monótono !!

"...
Nos idos de 75/76 eu era apenas um pequeno garoto com 7 anos. Morávamos em São Paulo há apenas 1 ano e meio.
Morávamos em uma casa que ficava próxima ao Parque do Ibirapuera onde, muito diferente de hoje, podia-se andar de moto em seu interior, mas o mais emocionante era ficar ao lado do estacionamento que está atrás do MAM vendo a rodinha de motos que se formava. É muito difícil passar para palavras a emoção que era ficar ali, vendo e ouvindo aquelas 4 em linha gritando forte e, nas mãos dos mais abusados, raspando as pedaleiras no chão e arrancando faíscas e suspiros das meninas que por ali ficavam.
Eu então ficava entre passeios no Museu da Aeronáutica, muito próximo dali, e este estacionamento, até que meu pai me achava para irmos embora, íamos embora deixando aquele mar de motos e sonhos para trás, com uma dor imensa, mas com a certeza de que no próximo domingo eu estaria de volta. Nessa época os garotos da rua já tinham moto, eram pequenas Hondas 125, que já me faziam tremer.
Agora imaginem, um moleque de 7 ou 8 anos, zanzando pelo meio da turma de 17 ou 18 ! Me tornei um mascote e às vezes me levavam na garupa.
Os anos foram se passando, mudamos de casa, mudaram as regras no Ibirapuera, fui ficando mais velho mas aquela imagem nunca saía de minha cabeça. Continuei admirando motos, sem nunca ter uma, de vizinhos, conhecidos, na rua ou em qualquer lugar. Meus pais sempre foram absolutamente contra elas, o que me dificultava e me fazia andar escondido em motos que nunca eram minhas.
Aos 11 anos, me apaixonei por uma moto, Prata, porte imponente, dois canos de escape, uma jóia ! Era uma CB 400. Ainda impossibilitado de ter uma máquina de 2 rodas,me contentava com o ronco do Dojão azul do meu pai.
Aos quase 18 anos, próximo de tirar carta, conheci minha maior paixão até então. Um amigo morava na Pamplona, próximo à uma loja da Honda e, num belo dia, na vitrine eu a vi. Uma legítima “BLACK”, nova em folha em exposição. Posso me lembrar que passava ali todos os dias só para admirá-la. Ficava na calçada sonhando, até o dia que um vendedor perguntou se eu queria sentar nela, a resposta foi tão rápida quanto o meu deslocamento até ela.
Coração batia forte, no meu sonho fui capaz até de sentir um vento em meu rosto.
Até que um dia ela foi vendida e nunca mais a vi.
O tempo passou mais e mais, as motos continuavam a circular minha vida sem nunca ter uma, e sempre com a imagem daquela CBX 750F em minha mente, até que, entre uma cerveja e outra, nos idos de 2003 ou 2004, descobri que meu motoboy, isso mesmo, meu motoboy, tinha uma “BLACK”. Incrível, mas verdade, documentos atrasados, encostada por falta de manutenção, sem carenagem, uma tristeza de se ver.
Não preciso dizer que desde esse dia não consegui dormir até que enfim ela estava na minha garagem. Daí iniciou-se um trabalho árduo de recuperação, que incluiu refazer o motor, buscar carenagens, trocar peças, painel, roda e muito mais que os mais antigos do Forum devem lembrar. Revelou-se um Hobby muito prazeroso.
Hoje, com muito esforço e “um pouco” de brigas com a patroa, tenho algumas peças da história da Motocicleta que, talvez para muitos, podem não ter valor algum, a não ser um monte de velharia, mas para mim minhas 3 Galos e minha CB 400 valem muito mais do que parecem e, para os que queiram acreditar, depois de minhas viagens fico com uma saudade imensa delas e de seus roncos.
..."

[Alan 750f]

acho que todos temos umas historia meio parecida!
mas que os outros ñ estão querendo compartilhar com a gente!